Terminou em confusão e vandalismo o show de forró que seria realizado domingo na sede campestre do Clube União Recreativo de Sorocaba. Tudo começou após o atraso da banda Djavú, que deveria começar seu espetáculo às 21h, mas até as 22h30 não havia subido ao palco.
A demora gerou baderna, o que culminou com o cancelamento do show. A polícia foi acionada para conter a situação e instaurou inquérito para paurar o caso. Uma pessoa ficou ferida. Os prejuízos materiais seriam cobrados pela direção do clube da organização do evento, que negocia uma nova data para a banda se apresentar na cidade e cogita não ter como reembolsar o valor de quem pagou pelo ingresso, cerca de 2.800 pessoas no total. A censura era livre. Além da banda Djavú, a programação incluía shows, a partir das 15h, de bandas de Sorocaba e região. O fotógrafo Sidney Cardoso, 28 anos, morador no bairro Cajuru, foi ao show para fotografar as bandas locais, acompanhado de três colegas “Paguei R$ 25. Era 22h30 e nada (da banda Djavú)”.
Segundo ele, um rapaz teria pêgo o microfone, mas antes que falasse o som foi cortado, e virou “aquele auê e pancadaria”, lembrou.Como muita gente não aguentou esperar pela atração principal, quando começou o “quebra-quebra”, recorda, “o número de pessoas era bem menor que do início”. A polícia foi acionada. O cabeleireiro Thiago Rodrigues Alexandre, 24, registrou boletim de ocorrência na delegacia, após ser ferido no tumulto, por volta das 23h. Ele foi socorrido no Hospital Regional.O gerente administrativo do Recreativo, Álvaro Gonçalves, 55, contou que o “tumulto foi grande”, com saques ao bar do clube.
Explicou que a direção alugou o espaço para que o evento fosse promovido e que agora o setor jurídico do clube acompanha o caso para cobrar indenização pelos estragos. Pelo contrato, o organizador estaria responsável, inclusive, pela segurança. O show deveria terminar às 22h, acrescentou. O promotor de eventos Alexandre Antonio dos Santos, 32, disse que contatou a direção do clube e deve fazer os acertos necessários.De acordo com Santos, a banda Djavú estava no clube no momento do incidente e resolveu cancelar o show após o tumulto ter início. Chegaram às 23h, de São Paulo, após apresentação num programa de tevê. “Estava montado o cenário e tudo, mas começou o maior quebra-pau”, descreveu.
Quanto ao reembolso do valor do ingresso, o promotor de eventos alegou: “Eles (compradores) não têm comprovantes, então não tenho como saber quem comprou convite”, pois teriam deixado o local sem falar com a organização. “Esta foi a primeira vez que isso aconteceu”, defendeu-se. No sábado à noite também houve show no Recreativo Campestre, do grupo Exaltassamba, mas a única reclamação dos moradores do Jardim Guadalajara foi quanto ao barulho em demasia e a quantidade de lixo deixada pelas ruas
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